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Carboxiterapia e Seus Cuidados

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A carboxiterapia é uma técnica nova utilizada nas disfunções dermatológicas e estéticas. Caracteriza-se pelo uso terapêutico do gás carbônico medicinal com 99,9% de pureza, administrado de forma subcutâneo (percutânea), tendo como objetivo uma vasodilatação periférica e melhora na oxigenação tecidual.


Indicações e contraindicações

  • É indicado para tratar celulites, estrias e gordura localizada, flacidez, olheiras, cicatrizes, melhorar as saúde e aparência da pele (elasticidade), pré e pós operatório em cirurgias plásticas e para aumento da vascularização local.

  • É contraindicado em pessoas com infecções, epilepsia, gravidez, alergia ou doença ativa na região, câncer, doença de pele, pessoas com doenças cardíacas ou pulmonar e distúrbios psicológicos.

Cuidados e efeitos colaterais

  • A carboxiterapia por meio de comprovações científicas, mostra ser uma técnica segura, porém a técnica de aplicação deve ser precisa, considerando a velocidade de penetração do gás e dosagem correta, podendo causar complicações se não for aplicada corretamente, por isso a importância de encontrar um profissional competente e uma equipe especializada para realizar o procedimento com cuidado.

  • Pode ocorrer dor no local da aplicação, pequenos hematomas ou equimoses (pela perfuração de pequenas veias) e ainda no local, pode ser observado um aumento da temperatura e uma hiperemia.

  • O paciente deve ser totalmente informado com relação ao procedimento que vai submeter-se antes de ser realizado. É extremante importante o esclarecimento da técnica e seus efeitos pós aplicação


Cuidados com materiais perfurocortantes

Todo material perfurocortante, deve ser desprezado em recipientes resistentes a perfuração e com tampa. O local adequado para o descarte de infectantes perfurocortantes deve ser em recipientes estanques, rígidos, com tampa e identificados

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(tipo DESCARTEX ou DESCARPACK), que ao atingir a marca tracejada no recipiente, o mesmo deverá ser fechado e acondicionado em sacos plásticos brancos, devidamente lacrados e identificados (infectante).


Legislação e ética


De acordo com o decreto no 23.915 da COVISA (vigilância sanitária municipal) e ANVISA, todo estabelecimento deve respeitar e se adequar à legislação sanitária vigente;

- Na cabine de estética ou na clínica, a esteticista deve estar sempre atenta para higienização de materiais;

- Deve conter: lixeira de pedal e saco plástico para descarte de material contaminado, lavatório com sabonete líquido e papel toalha;

-Maca com superfície lisa ou lavável. Forradas de lençol TNT ou papel branco (resistente, lembrando que todos os descartáveis devem ser trocados a cada cliente);

- Toucas e faixas devem ser descartáveis;

- Utilizar instrumentos esterilizados ou descartáveis.

E sempre utilizar os EPI,s (equipamentos de proteção individual), para prevenção de contaminações, como luvas descartáveis (devem ser retiradas após a conclusão de serviço), máscaras descartáveis, toucas descartáveis, jaleco sempre limpo e resistente.

  • OBS: Também devemos sempre prestar mais atenção nos aparelhos registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que são os que em sua aplicação oferecem mais conforto e segurança.



Referências:

BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte,2010.


SCORZA, Flávia Acedo; BORGES, Fábio dos Santos. Revista Fisioterapia Ser – Ano B, nr 4 – out/nov/dez-2008. Carboxiterapia: uma revisão


www.mundoestetica.com.br


portal.anvisa.gov.br



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