Protetor Solar: Como Escolher
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O uso do protetor solar no dia a dia é essencial, pois ele protege a pele contra os danos causados pela radiação solar excessiva, como: câncer de pele, queimaduras, manchas e até mesmo o envelhecimento precoce.
O fator de proteção solar (FPS) indica a proteção contra raios UVB que penetram superficialmente na pele e podem causar queimaduras, também é o principal responsável pelas alterações celulares que causam o câncer. O fator UVA (PPD) indica o fator de proteção contra raios UVA que penetram profundamente na pele causando o envelhecimento precoce.
FIQUE ATENTO
De acordo com a ANVISA o mercado está oferecendo cada vez mais opções garantindo uma proteção 100% da pele, sendo que não existe nenhum produto que comprove 100% de eficácia. Também é vedada a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda a reaplicação do filtro solar de 2/3 horas no dia e em quantidade de 2,0 mg/cm2.
O QUE DEVEMOS OBSERVAR AO ESCOLHER UM FILTRO SOLAR?
Devemos ficar atentos ao seu rótulo e escolhermos de acordo com os seus ativos, fatores de proteção e indicações.
A ANVISA afirma que um bom filtro solar deve conter pelo menos 1/3 de fator UVA em relação ao FPS. Ou seja, se o FPS é 30, seu fator UVA deve ser no mínimo 10.
Enviromental Working Group
INGREDIENTES QUE DEVEM SER EVITADOS E PORQUE:
Oxybenzone: ela absorve a luz ultravioleta e pode causar disfunção hormonal e efeitos cardiovasculares em doses moderadas. Além de ser um possível ingrediente alergênico e fotoalergênico.
PABA: sua função é filtrar a radiação ultravioleta. Pode ser absorvido pela pele causando dermatite de contato e fotossensibilidade. Além de poder gerar radicais livres e danificar o DNA das células, levando ao câncer.
Retinyl palmitate: quando aplicado à pele na presença de luz solar, pode acelerar o desenvolvimento de tumores e lesões.
Outros ingredientes como ensulizole (também conhecido como PBI), octinoxate (sinônimo: ethylhexyl methoxycinnamate), avobenzone, padimate-O (derivado do PABA), octocrylene, homosalate e sulisobenzone merecem atenção, pois alguns estudos indicam que eles podem produzir espécies reativas de oxigênio ocasionando em mutações e morte celular. Além disso, alguns deles estariam ligados a disfunções hormonais, alergias, ETC.
PREFIRA:
No caso de peles sensíveis opte por filtros físicos, pois alguns filtros químicos podem causar alergias. Os filtros físicos também são melhores por criar uma barreira contra os raios UV.
Óxido de Zinco e Dióxido de Titânio: baixa permeação cutânea e elevada fotoestabilidade, ou seja, o filtro consegue manter a sua capacidade fotoprotetora mesmo após longos períodos de
radiação solar.
Para peles oleosas, deve-se optar pelo livre de óleo (oil free). E deve-se observar se o protetor é resistente á água/transpiração.
REFERÊNCIAS:
Schalka S, Reis VMS. Fator de proteção solar: significado e controvérsias. An Bras Dermatol. 2011;86(3):507-15. http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/assunto+de+interesse/noticias/protetor+solar+ganha+novas+regras
Cabral L, Pereira S, Partata A. Filtros solares e fotoprotetores mais utilizados nas formulações no brasil. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.4, n.3, Pub.4, Julho 2011.